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(...) todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje (...). Temos de saber o que fomos, para saber o que seremos”
Paulo Freire

sexta-feira, 22 de junho de 2012

FOLCLORE: FESTAS E TRADIÇÕES COM O BUMBA MEU BOI E A PROF.WALDICE COM ALUNOS DO 5º A e B

 A festa do Bumba-meu-Boi surgiu no nordeste do país, mais especificamente no Estado do Piauí, pois a região onde hoje se situa o Piauí começou a ser povoada por vaqueiros que vinham da Bahia em busca de novas pastagens para o gado. Ainda hoje a figura do vaqueiro é marcante e faz parte da cultura piauiense, além de ser uma personagem típica no estado. Mas foi no Estado do Maranhão que o Bumba-meu-Boi foi mais popularizado e exportado para o Estado do Amazonas com o nome de Boi-Bumbá, visitado anualmente por milhares de turistas que vão para conhecer o famoso Festival Folclórico de Parintins, realizado desde 1913.
Ao espalhar-se pelo país, o bumba-meu-boi adquire nomes, ritmos, formas de apresentação, indumentárias, personagens, instrumentos, adereços e temas diferentes. Dessa forma, enquanto no[Maranhão], Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí é chamado bumba-meu-boi, no Pará e Amazonas é boi-bumbá ou pavulagem; em Pernambuco é boi-calemba ou bumbá; no Ceará é boi-de-reis, boi-surubim e boi-zumbi; na Bahia é boi-janeiro, boi-estrela-do-mar, dromedário e mulinha-de-ouro; no Paraná, em Santa Catarina, é boi-de-mourão ou boi-de-mamão; em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Cabo Frio e Macaé (em Macaé há o famoso boi do Sadi) é bumba ou folguedo-do-boi; no Espírito Santo é boi-de-reis; no Rio Grande do Sul é bumba, boizinho, ou boi-mamão; em São Paulo é boi-de-jacá e dança do boi.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bumba_meu_boi 

 
Bumba-Meu-Boi do Maranhão
O Bumba-meu-boi é a festa mais marcante da cultura popular da região maranhense. Em homenagem ao protetor do auto, São João, a festa acontece principalmente entre os meses de junho e julho, mas há muitos eventos fora de época que ocorrem durante todo o ano.
A tradição surgiu no século XVIII e ainda hoje envolve a população de São Luís que, durante as festividades, ocupa todas as partes da cidade, da periferia aos shoppings. Grupos de todo o estado se reúnem, dançando e cantando noite adentro. 
O Bumba-meu-boi é uma festa democrática, que envolve pessoas de todas as idades e extratos sociais. Por ser uma festa de origem negra, ela sofreu perseguição política e policial, chegando a ser proibida de 1861 a 1868.

O enredo do Bumba-meu-boi conta a história de Pai Francisco, um escravo que, para saciar o desejo de sua esposa grávida por uma língua de boi, mata o gado de estimação do senhor da fazenda. Percebendo a morte do boi, o senhor convoca pajés e curandeiras para ressuscitar o animal. O boi volta à vida e a comunidade festeja.

Essa história é um retrato das relações sociais e econômicas vigentes naquela região no período colonial. O nordeste brasileiro vivia da monocultura e da criação de gado, apoiando-se em um regime de escravidão.

Hoje em dia, a forma como o boi é apresentado não narra mais a história completa. São contados enredos simplificados, também conhecidos como “meia-lua”.

O festejo se divide em quatro etapas. Ainda na preparação começa o primeiro estágio, os ensaios. Eles se iniciam no sábado de aleluia e terminam dia 13 de junho, dia de São João, ou no sábado mais próximo dessa data.

A segunda fase é o batismo, quando o boi recebe todas as bênçãos do padroeiro da festa. A celebração com brincadeiras em arraiais durante todo o período de festa junina é a terceira etapa. A quarta e última etapa é a morte do boi, que acontece no final do mês de julho e termina definitivamente em outubro.

Somente na cidade de São Luís existem mais de cem grupos de Bumba-meu-boi. Cada um deles tem o seu sotaque, ou seja, uma forma própria de se expressar através das vestimentas, da coreografia, dos instrumentos escolhidos e da cadência da música.
São cinco os mais famosos sotaques:

MATRACA
Vindo de São Luís, tem como principal instrumento a matraca, dois pedaços de madeira que são batidos um no outro, e o pandeiro rústico, feito de couro de cabra. O sotaque de Matraca tem um ritmo bem acelerado, embalado por dezenas de matraqueiros.

ZABUMBA
Forte na região de Guimarães e arredores, tem como puxadores o ritmo africano das zabumbas, tambores bem grandes socados por uma maceta. Pandeirinhos e matracas também participam, mas somente como complementos O figurino é bem rico. Os brincantes usam roupas aveludadas, saias amplas bordadas e chapéus cheios de fitas que quase cobrem seu rosto.

ORQUESTRA
Tem origem na região de Munim, seu ritmo é festivo e de muita alegria. Seu destaque é uma banda com instrumentos de sopro e corda. Os participantes também têm trajes de veludo com ricos bordados e miçangas e dançam ao som de saxofones, banjos e clarinetas.

BAIXADA
Tem o som mais leve e lento, apesar de também usar pandeiros e matracas. Na verdade, é o toque ritmado que dá o tom suave. A roupa vem com penas e bordados em bases de veludo e chapéus suntuosos. O Cazumba, bicho e homem são personagens características desse sotaque.

COSTA DE MÃO
Surgido na região de Cururupu, esse sotaque vem embalado por um ritmo cadenciado ao som de pandeiros tocados com as costas da mão, caixas e maracás. As roupas também têm bordados em calças e casacos e seus chapéus em cogumelo funil são adornados com flores.
Fonte:
http://bumba-meu-boi.info/mos/view/Bumba-Meu-Boi_do_Maranh%C3%A3o/
 






Artista: Eduardo Lima






















 1ª etapa dos trabalhos que serão desenvolvidos para  nossa  
FESTA FOLCLÓRICA em 11 de Agosto.

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